segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Transhomens – o direito de ser diferente - Blog do CEBES



Vale a pena ler esta matéria escrita por João W. Nery no Blog do CEBES.
Li o livro Viagem solitária do mesmo autor, é imperdível!!!





Paulo Leminski


Nunca cometo o mesmo erro

nunca cometo o mesmo erro
duas vezes
já cometo duas três
quatro cinco seis
até esse erro aprender
que só o erro tem vez

Paulo Leminski


Colóquio: "Semiótica, Afecção e Cuidado em Saúde"


Evento promovido pelo Instituto de Saúde da Comunidade da UFF.



Entre os dias 11 e 14 de setembro de 2012, das 8h30 às 20h será realizado o 1º Colóquio Internacional/2º Colóquio Nacional “Semiótica, Afecção e Cuidado em Saúde”. Aberto ao público interno e externo, o evento ocorrerá no auditório Florestan Fernandes, localizado no Campus do Gragoatá, bloco D, térreo e é destinado a todos aqueles interessados no tema, sem restrição de área de saber, nos âmbitos nacional e internacional.
Segundo os organizadores, o grande objetivo do encontro é construir dispositivo institucional, onde profissionais dos cenários nacional e internacional de diferentes campos de saber, implicados com certo pensamento filosófico, possam sob uma perspectiva transdisciplinar - saúde, filosofia, arte e educação - fomentar a necessidade problematizar o cotidiano das práticas de cuidado em sua complexidade.
O evento é uma realização das Pró-Reitorias de Extensão e de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação com o Instituto de Saúde da Comunidade, por meio dos Departamentos de Saúde e Sociedade e Planejamento em Saúde, assim como com o Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva e do Laboratório de Estudos Transdisciplinares dos Processos de Subjetivação Contemporâneos “Clínica dos Afectos: a afirmação da Ética, da Estética e do Político”- LETCA/CNPq ─ com o apoio dos Departamentos de Filosofia e de Educação da UFF, de Filosofia, da UERJ, e de História, da UNESP-Assis.
As inscrições são gratuitas e poderão ser realizadas enviando e-mail para:coloquiouff@gmail.com, no período de 20 de agosto a 4 de setembro. Haverá certificado para quem frequentar 75% das atividades.
CONFERENCISTAS
Adrián Cangi - Argentina
André Mota - Brasil
Anne Sauvagnargues - França
Daniela Guimarães - Brasil
Elizabeth Barros de Barros - Brasil
Hélio Rebello Cardoso Jr. - Brasil
Ivair Coelho Lisboa - Brasil
James Arêas - Brasil
José Luís Câmara Leme - Portugal
Luís Antônio Cunha Ribeiro - Brasil
Luiz Fuganti - Brasil
Tereza Calomeni - Brasil
Veronica Damasceno - Brasil
11 a 14 de setembro de 2012 - 8h30min às 20h
Auditório Florestan Fernandes /Campus do Gragoatá - Bloco D - UFF
Inscrições::de 20 de agosto  a 4 de setembro
coloquiouff@gmail.com

domingo, 19 de agosto de 2012

Luciano Gomes indicou para quem não foi para o recente Seminário Internacional de Atenção Básica no Rio de Janeiro, ou para quem foi e não viu, ou para quem viu e quer rever, seguem os links de duas das melhores falas que ocorreram lá:
A fala do Gastão Wagner como debatedor em uma mesa: 




E a fala de Emerson Merhy como debatedor em outra mesa:


 


Não percam!!! Luciano Gomes refere por exemplo, que a fala do Emerson, que ele não viu porque estava participando de outra mesa no mesmo momento, assistiu e gostou!!! Segundo ele as duas estão com ótimo áudio e boa definição de vídeo, podendo usar muito bem para exibir em diversos espaços.
Ele ainda chama atenção que  cada uma só dura 30 minutos, sendo um tempo interessante para assistir e depois debater nos vários coletivos que participamos e interagimos.
Compartilhem com mais pessoas, pois eles trazem questões centrais para pensarmos os desafios e rumos para o SUS e as políticas públicas no Brasil.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

STOP DSM

Mais um ATO a compor movimentos pela Desmedicalização das Vidas!!!!




segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Ordem de Choque - Samba de Protesto

A Monica Rocha indicou um samba (Ordem de Choque) de protesto de cidadãos cariocas indignados com o que é visto no dia a dia da cidade.
Vale a pena conferir!!!

domingo, 12 de agosto de 2012

Encontro de Setembro 2012

Para o próximo encontro em setembro teremos a seguinte agenda:

12/09/2012 - Mnhã e tarde - Debate sobre: sobre o capitulo 1 do livro de DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil Platôs: Capitalismo e Esquizofrenia. v. 2. Rio de Janeiro: Ed. 34,1995.
http://www.ileel.ufu.br/lep/arquivos/textos_geral/Mil_Platos_2.pdf

E o livro de DELEUZE, G & GUATTARI, F.  Kafka: por uma literatura menor. Rio de janeiro, Imago Ed., 1977. 127 p.
http://www.4shared.com/document/N05e6BT8/Deleuze_e_Guattari_-_Kafka_por.html
http://moodle.ufsc.br/mod/resource/view.php?id=252224


13/09/2012 -Manhã - Debate sobre projetos de pesquisa em construção.
                    Tarde - Fundação Casa Rui Barbosa - Rodas de Conversa: 
                             Polissemias Trans com João W. Nery e Debatedora
                             Fátima Lima/Sociologa,  Professora e Pesquisadora da
                             UFRJ/Linha de Pesquisa Micropolítica do Cuidado e 
                             Trabalho em Saúde



14/09/2012 - Manhã - Debate sobre projetos de pesquisa em construção.
                   Tarde - Debate sobre projetos de pesquisa em construção.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Entrevista com Bruno Latour - Valor Econômico

Denise indicou para leitura a entrevista com o  francês Bruno Latour por Carla Rodrigues do Valor Econômico do Rio, que discute a relação entre seres humanos e não-humanos.

Para antropólogo, a ideia do "eu" precisa dar lugar à de rede.



Roda de Conversa: Polissemias Trans com João W. Nery - 13/09/2012 - Horário 14:30 h

A Fundação Casa de Rui Brabosa e a Linha de Pesquisa Micropolítica do trabalho e o cuidado em Saúde da UFRJ, apresenta:



segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Alejandro Acosta - Poeta argentino

Denise ofertou uma dica para  olharmos este link com poesias de Alejandro Acosta, poeta argentino, na opinião dela é para tomar na veia, no entender dela, que não é necessariamente consenso, como tudo.

domingo, 5 de agosto de 2012

Curva de Moebius - Valin Branco


Olá pessoal,

Em uma ida a Tiradentes, conheci o trabalho de Valin Branco.

Devido ao grande apreço do artista a um símbolo tão afinado com o grupo, decidi compartilhar a descoberta!

Espero que achem bacana!


"Você acaba vendo em alguma coisa que não tem utilidade para outros uma... Uma preciosidade."

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Livro em português do Deleuze e Guattari: Kafka por uma Literatura Menor

O livro está completo e legível, EXCETO, as páginas 15 e 16 e 125 e 126.Posso tentar escanear  o correspondente da outra Edição  que possuo e enviar.


Leitura complementar - Bruno Latour


Bruno Latour
JAMAIS FOMOS MODERNOS
Ensaio de Antropologia Simetrica

Tradução Carlos Irineu da Costa
Editora 34




Bruno Latour, no seu ensaio Jamais fomos modernos, refere que o «tempo que o calendário marca situa claramente os acontecimentos em relação a uma série regular de datas mas a historicidade situa os mesmos acontecimentos em relação à sua intensidade». Esta é uma verdade, que ele associa a uma observação de  Nietzche, segundo a qual «os modernos têm a doença da história. Querem guardar tudo, datar tudo, porque pensam ter rompido definitivamente com seu passado. Quanto mais revoluções eles acumulam, mais eles conservam, quanto mais capitalizam, mais colocam no museu». Latour pergunta: «Estaremos realmente tão distantes de nosso passado quanto desejamos crer?». Na realidade, como ele verifica, o «passado permanece, ou mesmo retorna. E esta ressurgência é incompreensível para os modernos. Tratam-na então como o retorno do que foi recalcado. Fazem dela um arcaísmo». Para os "modernos"  tudo «aquilo que não avança no ritmo do progresso é considerado (...) como arcaico, irracional ou conservador». Contudo, Latour ainda pergunta: «Há algum país que não seja uma “terra de contrastes”?». 
Latour propõe uma nova maneira de encarar a temporalidade: «Suponhamos, por exemplo, que nós reagrupamos os elementos contemporâneos ao longo de uma espiral e não mais de uma linha. Certamente temos um futuro e um passado, mas o futuro se parece com um círculo em expansão em todas as direcções, e o passado não se encontra ultrapassado, mas retomado, repetido, envolvido, protegido, recombinado, reinterpretado e refeito (...). Em um quadro deste tipo, nossas acções são enfim reconhecidas como politemporais». E, de facto, citando Clio de Péguy e Michel Serres «somos trocadores e misturadores de tempo». Não somos tradicionais, pois a «idéia de uma tradição estável é uma ilusão da qual os antropólogos há muito nos livraram. Todas as tradições imutáveis mudaram anteontem». A questão a ponderar é que «nunca avançamos nem recuamos. Sempre selecionamos ativamente elementos pertencentes a tempos diferentes. (...) É a seleção que faz o tempo, e não o tempo que faz a seleção. (...) É a ligação entre os seres que constitui o tempo». Nesta nova noção do tempo há ainda uma outra questão a reter, já sgerida por Serres, em 1989:  «A história não é mais simplesmente a história dos homens, mas também a das coisas naturais».
---
Bruno Latour (1991).

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Novo livro de Poemas de Luciano Gomes


Vamos aproveitar a oferta de Luciano Gomes que depois de 4 anos compartilha conosco mais um de seus livros de poemas. Desde 2008, quando saiu seu terceiro livro, vem fazendo um esforço para manter os sentidos completamente desafinados, a fim de captar os ruídos da vida ao seu redor. 
Este quarto livro, que ficou com o título de “Meu Poema é Nosso”, tem ressonâncias de diversas vias de afetações que estes sentidos desafinados foram agregando nos últimos anos.
Como os outros livros de sua autoria, para os interessados em "xeretar" o arquivo está disponível em arquivo PDF no link abaixo.

Luciano Bezerra Gomes
2012

Curta: A Senhora e a Morte

Vamos aproveitar da dica que Ricardo Ceccim encaminhou para Mina, que compartilhou com a gente.



Oscar de Melhor Curta de Animação, Prêmio Goya de Melhor Curta Animado de 2009.Também indicado para o Oscar 2011.
Uma idosa, que vive sozinha no campo, está ansiosa esperando a morte para que possa rever seu falecido marido. Quando o ceifador vem buscá-la, é salva por um médico presunçoso. Criado por Javier Recio Gracia e produzido por Kandor Graphics.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

O ÚLTIMO DIA - Paulinho Moska (Interpretações de Paulinho Moska, Lenine e Ney Matogrosso)

PAULINHO MOSKA
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LENINE
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Show Ney Matogrosso ao Vivo gravado em 2000
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O ÚLTIMO DIA
(Paulinho Moska e Billy Brandão)

Meu amor
O que você faria se só te restasse um dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você faria

Ia manter sua agenda
De almoço, hora, apatia
Ou esperar os seus amigos
Na sua sala vazia

Meu amor
O que você faria se só te restasse um dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você faria

Corria prum shopping center
Ou para uma academia
Pra se esquecer que não dá tempo
Pro tempo que já se perdia

Meu amor
O que você faria se só te restasse esse dia
Se o mundo fosse acabar
Me diz, o que você faria

Andava pelado na chuva
Corria no meio da rua
Entrava de roupa no mar
Trepava sem camisinha

Meu amor
O que você faria?
O que você faria?

Abria a porta do hospício
Trancava a da delegacia
Dinamitava o meu carro
Parava o tráfego e ria

Meu amor
O que você faria se só te restasse esse dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você faria

Meu amor
O que você faria se só te restasse esse dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você faria
Me diz o que você faria
Me diz o que você faria...


Paciência - Lenine

SHOW LENINE AO VIVO

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AGORA VAMOS COM UM POUCO DE MÚSICA - QUE TAL CIDA MOREIRA!

Vanguart - Sesc Pompéia - 13/01/2012





Álbum SUMMERTIME (1981)

"Singapura" (Eduardo Dusek/Luiz Carlos Góes), interpretada por Eduardo Dusek e Cida Moreira no programa "Um Toque de Classe", de Cesar Camargo Mariano, na extinta TV Manchete, circa 1986.
Angela Ro Ro e Cida Moreira - Me Acalmo Danando - Gravado no Centro Cultural de Sao Paulo como parte do projeto Uma Flor Para Nelson Cavaquinho - 100 anos - que gerou um cd com grandes nomes da musica brasileira e uma serie de shows.


Dicas de Mônica Rocha para leitura de Bakhtin


Mônica Rocha visitou a Revista Bakhtiniana e achou que valeria a pena darmos uma "xeretada". Segundo ela é possível fazer um bom “garimpo”, a quem interessar! É possível acessar todos os números.
A revista Bakhtiniana. Revista de Estudos do Discurso ISSN 2176-4573 acaba de publicar seu último número, disponível em http://revistas.pucsp.br/index.php/bakhtiniana
Convidamos a navegar no sumário da revista para acessar os artigos e outros itens de seus interesse.
Bakhtiniana. Revista de Estudos do Discurso 





quarta-feira, 11 de julho de 2012

Leituras para o próximo encontro (agosto/2012)

As Formas da História- Claude Lefort 



Marilena Chauí, André Rocha e David Calderoni falam sobre o livro "A Invenção Democrática - Os limites da dominação totalitária", que contribui para o pensamento e a prática da democracia no Brasil
Obra do filósofo e ativista francês Claude Lefort oferece nova concepção para a prática democrática no mundo.
Em 11/04/2011



 Marxismo e Filosofia da Linguagem - Mikhail Bakhtin
O Círculo de Bakhtin

terça-feira, 10 de julho de 2012

Claudia Tallemberg convida todos para a Sessão de Autógrafos e Lançamento do Livro Sistema Prisional: contando e Recontando Histórias de Maria Márcia Badaró Bandeira


CONVITE LANÇAMENTO LIVRO.jpg

I Seminário Internacional "A Educação Medicalizada: Dislexia, TDAH e outros supostos transtornos" - Promovido pelo Conselho Regional de Psicologia de São Paulo


Conferência – Medicalização da Educação: Consequências para a Criança e para o Adolescente
Data: 13/11/2010



Maria Aparecida Affonso Moysés – Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Coordenação:
Marilene Proença – Conselho Regional de Psicologia - CRP SP


Para os que estiverem interessado em ver os outros videos no site do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo

CONVERSAS DE RUA: HISTÓRIA, METODOLOGIA, PRÁTICA



by 
Hamilton FARIA

Associated General Topics: 
Communication .Education .

Este texto apresenta a ação "Conversas de rua", sua história e metodologia para que sejam colocados em prática, com base na experiência de 23 diálogos propostos e coordenados pelo Grupo São Paulo da Aliança e pelo GT Cultura do FSM os encontros propõem uma nova linguagem e um novo espaço de expressão. 23 Diálogos de Rua foram organizados durante o V FSM em Porto Alegre- Brasil, em janeiro de 2005, dentro dos 11 espaços Temáticos: 22 Diálogos de Rua (2 em cada espaço temático) e 1 Diálogo virtual on-line entre o Porto Alegre e Paris, França (este coordenado por Marina Urquidi).
No mundo contemporâneo a precariedade na comunicação entre as pessoas e no convívio entre coletividades dificulta a qualidade de vida e o desenvolvimento humano. Em um mundo virtual a retomada das relações presenciais torna-se fundamental para aprender a conviver. A idéia que está por trás das "Conversas de Rua" é estreitar o contato com a coletividade, formar comunidades de emoção e desenvolver verdadeiras pedagogias da escuta. Abaixo apresemos a história destas Conversas de Rua e uma metodologia para sua implementação.
Historia
A história dos diálogos de rua começa no final da década de 80 em São Paulo, quando a Secretaria Municipal de Cultura desenvolvia atividades de aulas públicas, envolvendo professores universitários e personalidades para ministrar conferências em lugares públicos para cidadãos, principalmente aqueles que sofrem exclusão social.
Esta idéia foi transformada pelo Fórum Intermunicipal de Cultura- FIC que, em 1996 realizou conversas públicas em praças sobre vários temas: racismo, direitos humanos, drogas, alimentação, etc. Pessoas se emocionavam e se expressavam dando depoimentos, chorando, cantando.Houve até o envolvimento de moradores de rua, alcoólatras, idosos etc.
O objetivo era que o acontecimento cultural se realizasse também fora dos espaços consagrados.
Em 2000 o Grupo São Paulo da Aliança por um Mundo Responsável, Plural e Solidário realizou essa atividade, que passou a ser chamada de "Conversas de Rua", em frente ao Teatro Municipal. Milhares de pessoas participaram de uma conversa sobre a Renovação na Política.
Ao longo de 2001 a Aliança realizou em uma praça da Vila Madalena, São Paulo dez conversas de rua, e a partir desse momento, essa atividade passou a acontecer pelo menos uma vez por mês, reunindo em média 20 pessoas, em praças e locais públicos.
Em outubro de 2001 foram realizadas Conversas de Rua em frente a Câmara Municipal e no Minhocão. Em 2002 essa atividade foi promovida na estação Brésser, no Brás, junto com o Projeto Arte Cidade, nos Arcos da Lapa, Rio de Janeiro e ainda na Praça da Paz Mundial, ao lado do antigo DOPS junto com grupos de psicodrama. Nesse mesmo ano em parceria com o SENAC e Rede Não-Violência, Justiça e Cidadania para apresentação das Conversas de Rua no Páteo do Colégio. O Sesc São Paulo junto com o movimento mundial Tambores da Paz também impulsionado pela Aliança, realizou essa atividade em todas as unidades do Sesc SP numa ação denominada Praças da Paz. No ano de 2002 o movimento Psicodrama da Cidade realizou conversas de rua e psicodramas nas praças e logradouros públicos em 180 pontos da cidade, com o objetivo de conhecer as várias demandas sociais da população de São Paulo. No ano de 2003, em Porto Alegre durante o III Fórum Social Mundial foi realizada esta atividade com a participação de pessoas dos vários continentes. As conversas de rua passaram a fazer parte das ações culturais do Fórum, acontecendo simultaneamente em sete bairros da cidade sobre o tema Paz, Democracia e Diversidade.
Em 2005 as conversas de rua, com o nome "Diálogos de Rua", integrarão a nova metodologia do V Fórum, mais dialógica e intercultural. Os diálogos de rua acontecerão nos onze espaços temáticos animados por integrantes da Aliança por um Mundo Responsável, Plural e Solidário.
A Carta de Responsabilidades Humanas foi difundida durante os conversas de rua que aconteceram no onze espaços temático, facilitou por colaboradores da Aliança para um Mundo Responsável, Plural e Solidario.
As entidades e redes que têm participado da concepção e implementação das conversas de rua no Brasil são: Instituto Pólis- Formação, Assessoria e Pesquisa em Políticas Sociais, Instituto de Políticas Relacionais, Instituto Ágora em Defesa do Eleitor da Democracia , Fórum Intermunicipal de Cultura - FIC, Rede Mundial de Artistas em Aliança, Movimento Mundial Tambores da Paz, Cives - Associação Brasileira de Empresários pela Cidadania, ONG Shalom Salam Paz, IPAZ-International Peace Agency, COMPAZ, PACs- Políticas Alternativas para o Cone Sul, GT Cultura FSM, Alagoas Presente, Barracões Culturais da Cidadania, Crescente Fértil, Instituto Ecoar, Rede Mulher de Educação - entidades e movimentos que fazem parte da dinâmica da Aliança por um Mundo Responsável, Plural e Solidário no Brasil.
Objetivos dos Conversas de rua
Resgatar e incentivar o diálogo cultural, humano e democrático com a população, visando o exercício da cidadania, promovendo falas em espaços públicos .
Conhecer e interagir com a realidade do cotidiano da população proporcionando a cultura do diálogo democrático
Estimular o processo intercultural promovendo o diálogo entre diferentes
Difundir valores humanos de paz, diversidade, solidariedade, responsabilidade
Estimular a criação de políticas públicas
Despertar o viver criativo e o reencantamento do mundo através da arte
Metologia geral
1- Ouvir a população nas praças, ruas, de preferência pontos de grande aglomeração onde circulam pessoas provenientes de segmentos mais carentes
2- Procurar entender e revelar o saber das pessoas comuns
3- Estimular o diálogo através de manifestações artístico-culturais,mostrando a importância da arte na formação de comunidades de emoção.Essas manifestações podem ser variadas: música,teatro de rua, mamulengo, dança, cordel, poesia, contação de histórias etc
Método de implementação
Cada conversa de rua necessita de um processo de mobilização no bairro ou comunidade onde ela irá se desenvolver, que pressupõe a formação de parcerias e a organização das lideranças e entidades de cada região, antes de cada evento.
Paralelamente deverá ocorrer a divulgação através de panfletos, faixas e meios de comunicação, antes e depois de cada evento.
Essa atividade também exige a presença de um animador ou dupla de animadores e animadoras, de preferência em equilíbrio de gênero, que fazem a mediação do discurso, provocam os temas, sintetizam o pensamento dos participantes fazendo perguntas sobre os temas variados: paz, políticas públicas, direitos humanos, alimentação, saúde, violência, arte, política, etc.
Para isso antes de cada conversa de rua deve haver uma capacitação de no mínimo 2 dias, com a participação dos animadores e animadoras, coordenadores (as) e 2 pessoas que se responsabilizem pela contratação da parte artística-cultural, mobilização e divulgação.
As conversas deverão ser documentadas com fotos, vídeo e também com a produção de uma publicação onde será relatada toda a experiência.