quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Copyfight: Pirataria e Cultura Livre - SÉRIE DE COLÓQUIOS - BRASIL MENOR, BRASIL VIVO!


 Com:
Adriano Belisário - Pontão da ECO/UFRJ e I-Motirõ
Bruno Tarin - i-Motirõ e Universidade Nômade
Guilherme Pimentel - Ativista cultural e membro da APAFunk
Maria dos Camêlos - Movimento Unidos dos camelôs

Quando:
8 de Novembro
14h 

Na:
Fundação Casa de Rui Barbosa
Rua São Clemente 134
Botafogo
Sala de Cursos
Entrada Franca

Para além dos conflitos travados pelos direitos de cópia, Copyfight nos leva às múltiplas trincheiras de um polêmico tema da atualidade: a propriedade privada sobre o imaterial. Artistas, pesquisadores, agricultores, camelôs, hackers, médicos... Qualquer pessoa encontra-se atualmente atravessada pelas questões de “propriedade intelectual” no seu dia a dia. As redes e as ruas são os campos de batalha de uma guerra que se materializa nas campanhas anti-pirataria, na repressão aos ambulantes nas metrópoles e nos dolorosos dobramentos que as patentes de medicamentos e o controle sobre formas de vida causam. Mas que também se materializa no vazamento de informações “confidenciais” de governos e grandes empresas, na ocupação e produção autônoma das cidades e da internet, no desenvolvimento de software livre etc.
Copyfight se coloca nessa disputa a partir da constatação de que a dualidade “Copyright X Copyleft” e a tentativa de síntese efetuada pelo Creative Commons são incapazes de dar conta da multiplicidade de perspectivas e práticas que são desenvolvidas em torno da pirataria e cultura livre. Copyfight é um convite à produção de novos pontos de vista e práticas sobre esses temas, assim como a ocupação das redes e das ruas.

sábado, 27 de outubro de 2012

CAPS combate o crack de forma eficaz sem internação compulsória - Jornal do Brasil - Maria Luisa de Melo


Marco José Duarte indicou a leitura da reportagem de Maria Luisa de Melo do Jornal do Brasil que diz que proposta do prefeito Eduardo Paes no Rio de Janeiro de recolhimento do usuário é vista por psicóloga como "higienização". Artigo na integra no link abaixo.

Tornar-se “noia”: trajetória e sofrimento social nos “usos de crack” no centro de São Paulo. Autores: Bruno Ramos Gomes e Rubens de Camargo Ferreira Adorno


Emerson Merhy indica a leitura do artigo Tornar-se “noia”: trajetória e sofrimento social nos “usos de crack” no centro de São Paulo da Revista do Centro em Rede de Investigação em Antropologia - Etnográfica.
Este texto reflete sobre as trajetórias de sujeitos, das mais diversas idades, que passaram a ocupar regiões específicas do centro histórico da cidade de São Paulo, em torno do uso do crack. A partir da observação etnográfica feita nos últimos cinco anos na “Cracolândia” e dos relatos de algumas destas pessoas em situação de rua que fazem intenso uso de crack, buscamos compreender as trajetórias dos usuários até “tornar-se noia” e os agenciamentos que utilizam para a manutenção e sobrevivência cotidiana nos espaços de uso e para lidar com o sofrimento social decorrente dessa condição.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

TRANSEXUALIDADE – de transtorno de identidade de gênero a posição subjetiva: como pensar no contemporâneo os discursos médico e jurídico sobre essa questão?



A Divisão de Apoio Técnico-interdisciplinar (DIATI), através do Serviço de Apoio aos Psicólogos (SEPSI), convida para o evento:

TRANSEXUALIDADE – de transtorno de identidade de gênero a posição subjetiva: como pensar no contemporâneo os discursos médico e jurídico sobre essa questão? 
Chegamos ao encontro de outubro de nossos  Diálogos Interdisciplinares, no qual propomos uma discussão de grande atualidade para o Judiciário e a sociedade em  geral: a questão da transexualidade será abordada em seus vieses jurídico e médico para um público que cada vez mais vem 
se confrontando com a temática, concebida na perspectiva dos direitos humanos e das liberdades civis.  
O tema transexualidade, cada vez mais presente no contemporâneo, tem acorrido ao Judiciário na forma de demandas de legitimidade dirigidas à Instituição. Desta forma, operadores jurídicos, bem como os diversos profissionais que os assessoram  –  tais como psicólogos e assistentes sociais  –, precisam refletir sobre a questão e debatê-la de forma direta e não preconcebida.   


PROGRAMAÇÃO 

14:00h – Mesa de Abertura 

14:30h – Palestrantes: 

Prof.  Dr. Roger Raupp Rios  –  Doutor em Direito (UFRGS), Juiz de Direito da Justiça Federal do Rio Grande do Sul, é conselheiro do  International Council of Human Rights Policy  e professor do Centro Universitário Ritter dos Reis, no Mestrado  stricto sensu  (Direitos Humanos) e na Graduação. Um estudioso das questões de Direitos Humanos envolvendo gênero e orientação sexual. 

Prof. Dr. Eloísio Alexsandro da Silva – Doutor em Medicina (Urologia - UNIFESP), professor adjunto do Serviço de Urologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Experiência em Cirurgia Reconstrutora Urogenital. Coordena ainda o Laboratório para Investigação em Urologia  - UroLab, onde 
se dedica ao estudo de biomateriais para uso em reconstrução urológica.  

Depoimento da transexual Barbara Aires, produtora de TV, que recentemente foi entrevistada por Arnaldo Bloch em O Globo. 


Debatedora: Profa. Dra. Fátima Lima – Antropóloga. Doutora em Saúde Coletiva (IMS/UERJ), com uma tese sobre a questão da Transexualidade. Professora adjunta da Universidade Federal do Rio de Janeiro campus Macaé. Atualmente participa da linha de pós-graduação Micropolítica do Trabalho e Cuidado em Saúde na Clínica Médica da UFRJ. Faz parte como pesquisadora do grupo de pesquisa "Rede Substitutiva em Saúde: racionalização e/ou desinstitucionalização do cuidado".

Mediadora: Profa. Dra. Anna Paula Uziel, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social da UERJ, coordenadora do LIDIS  -  Laboratório Integrado em Diversidade Sexual, Políticas e Direitos e pesquisadora associada do Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos (CLAM/IMS/UERJ).  

LOCAL, DIA E HORÁRIO: Auditório Nelson Ribeiro Alves, da EMERJ. 4º andar do Fórum Central  – Av. Erasmo Braga, 115. Centro. Rio de Janeiro/RJ. Dia 26/10/2012, das 14h às 18h. 
Entrada livre, sem necessidade de inscrição prévia, sendo o auditório limitado a 100 lugares. 


terça-feira, 16 de outubro de 2012

O Conhecimento Faz Cócegas

Ana Lúcia Santos indicou este vídeo que encontrou na página da Nise da Silveira no facebook. Segundo Ana Lúcia, tem muito a ver com que temos discutido e com a vida. Ela disse que gostou muito!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

ZONA AUTÔNOMA TEMPORÁRIA -TAZ

Zona Autônoma Temporária conhecido por sua sigla T.A.Z.(do inglês Temporary Autonomous Zone) é um dos livros mais notórios escritos por Hakim Bey(pseudônimo de Peter Lamborn Wilson) em 1985. Publicado no Brasil pela Editora Conrad e pela Rizoma Editorial, bem como em formato eletrônico pelo Coletivo Sabotagem, o livro original no inglês está registrado como copyleft.
A idéia sobre uma Zona Autônoma Temporária é de como um grupo, um Bando, uma coagulação voluntária de pessoas afins não-hierarquizadas podem maximizar a liberdade por eles mesmos numa sociedade atual. Em linhas gerais é uma organização para o desenvolvimento de atividades comuns, sem controle de hierarquias opressivas. Para Hakim Bey, uma TAZ é uma aglutinação de pessoas que se encontra em tamanha complexidade que se pode dizer que toda uma sociedade está dentro da TAZ. As idéias são semelhantes as apresentadas pelo grupo teórico Bolo Bolo e pelo autor Ivan Illich.
A Zona Autônoma Temporária é uma idéia que algumas pessoas acham que eu criei, mas eu não acho que tenha criado ela. Eu só acho que eu pus um nome esperto em algo que já estava acontecendo: a inevitável tendência dos indivíduos de se juntarem em grupos para buscarem liberdade“. (Hakim Bey).
Ver também o link:

Próximo encontro - 07 a 09 de Novembro no IPUB

Neste mês a proposta é que possamos ler:
Leitura do capítulo 1: DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil Platôs: Capitalismo e Esquizofrenia. v. 2. Rio de Janeiro: Ed. 34,1995.

Leitura do capítulo 9 - DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil Platôs: Capitalismo e Esquizofrenia. v. 3, Rio de Janeiro, Editora 34, 1996. 


E também que  possamos buscar/pesquisar sobre micropolítica, por exemplo: na microssociologia, microhistória, escola de análise institucional - corrente italiana, etc.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Qualquer palavra

Olá pessoal,
Acho que dava até vontade de cantar na apresentação... Então compartilho com vocês. 


Qualquer palavra
Criar o mundo quando amanhecer,
Viver da arte o que ela pode dizer,
Beber a lua e brindar com o sol,
As madrugadas pelas ruas vencer,
Qualquer palavra que sai, qualquer conversa vai,
de bem com a vida e com os sonhos.
Qualquer desejo se esvai, qualquer inspiração,
pro tempo que não vivemos.
Tattá Spalla e Rodrigo Borges