sexta-feira, 29 de junho de 2012

Supremo dos EUA aprova reforma da saúde


Suprema Corte dos EUA aprova reforma da saúde de Obama 

WASHINGTON - Nesta quinta-feira, a Suprema Corte dos Estados Unidos considerou constitucional a reforma da Saúde aprovada em 2010 pelo Congresso. O veredicto, anunciado esta manhã, é considerada a maior vitória política de Barack Obama, que está em plena campanha para as eleições que acontecem em cinco meses.
A votação foi apertada na Suprema Corte (5 a 4). Coube ao seu presidente, John Roberts, o voto final. "O artigo da Lei de Reforma da Saúde que exige que certos indivíduos paguem multa por não obter seguro-saúde pode ser caracterizado como um imposto. Como a Constituição permite tal imposto, não é nosso papel proibi-lo ou aprová-lo", argumentou John Roberts.
Obama travou uma verdadeira cruzada para cumprir a promessa de campanha de fazer a maior reforma no sistema de saúde desde a implementada por Lyndon Johnson, em 1967. A lei passou na véspera do Natal de 2010, e vai atingir 30 milhões de americanos que não têm cobertura privada ou pública de saúde atualmente, além de mais de cinco milhões de idosos e milhões de jovens.
A reforma força a cobertura de saúde e, ao mesmo tempo, aumenta a base de clientes das seguradoras, reduzindo custos. O governo federal subsidiará as famílias que não tiverem condições de bancar o seguro integralmente. Além disso, proíbe que as companhias de seguro neguem solicitações de seguro  e que as empresas cobrem a mais de pessoas com doenças. Também permite que os jovens até 24 anos permaneçam cobertos pelos planos de seus pais e amplia subsídios para a compra de medicamentos por idosos. A lei também aumenta a contribuição dos estados americanos ao programas públicos de saúde. Esta foi a principal motivação para que 26 unidades da federação governadas por republicanos entrassem na Justiça.


Se essa rua
Se essa rua fosse minha
Eu mandava
Eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas
Com pedrinhas de brilhante
Só pra ver
Só pra ver meu bem passar
Nessa rua
Nessa rua tem um bosque
Que se chama
Que se chama solidão
Dentro dele
Dentro dele mora um anjo
Que roubou
Que roubou meu coração
Se eu roubei
Se eu roubei teu coração
Tu roubaste
Tu roubaste o meu também
Se eu roubei
Se eu roubei teu coração
Foi porque
Só porque te quero bem

Autor: Tomaz Lima




SE ESSA RUA FOSSE MINHA E A LINHA DE PESQUISA COLETIVO GOVERNOS DE SI

VAMOS AS NOVIDADES!!!!!!!!!!!!






Na ultima terça-feira (26/06/2012), os participantes da Linha de Pesquisa Coletivo Governos de Si,  Emerson Merhy, Maria Amélia e Mônica Rocha realizaram um encontro com Cesar e alguns companheiros (Se Essa Rua Fosse Minha/SER), onde foi apresentada, em linhas gerais, o trabalho que este grupo desenvolve, que fundamentalmente se propõe a realizar intervenções nas ruas através de um dispositivo que conjuga rádio/som/vídeo/mixagem, etc.sobre rodas. 

Essa intervenção convida (ou convoca) as pessoas na própria rua a um encontro onde elas cantam, denunciam, produzem happy, mandam recados, grafitagem, dançam entre outras mirabolâncias, a medida que o "carrinho" vai circulando. Filmam e depois devolvem para o público, projetando o que foi produzido pelas pessoas.
Ele mostrou em um vídeo de 8 minutos uma "palinha" de uma das intervenções que realizaram em algumas ruas da comunidade da Nova Holanda (área da antiga Maré ou favela da Maré), evidenciando muita conexão com a proposta de Linha de Pesquisa Coletivos Governos de si que vem trabalhando com os "Sinais que vem da Rua".

Então, o desdobramento foi realizar uma primeira "ação" em parceria na praça do Largo do Machado, no dia 03/08, ao final da tarde, mas haverá um encontro no dia 13/07, às 18h, lá no "Se essa rua fosse Minha", com a proposta de uma convocação mais ampla, para detalhar e preparar esta ação conjunta.






SE ESSA RUA FOSSE MINHA/SER - 18 ANOS

A Cultura reinventando a Cidade

O Se Essa Rua Fosse Minha - SER surgiu na década de 1990, buscando mobilizar a sociedade e o poder público para a questão dosmeninos e meninas que vivem em situação de rua e, ao mesmo tempo, iniciar uma ação educativa de integração e garantia de direitos.
O trabalho desenvolvido nas ruas, para além do fortalecimento de habilidades sociais como autonomia e protagonismo, dá concretude ao sonho destes meninos e meninas, voltado para a construção de projetos de vida alternativos à vida nas ruas.  A partir do trabalho nas ruas, o SER foi pioneiro na sistematização do uso de técnicas circenses como ferramenta de diálogo pedagógico para a construção de cidadania, lançando as bases do conceito de Circo Social.
A escolha das técnicas circenses foi feita a partir da observação das atitudes que os meninos e meninas desenvolviam nesse "estar nas ruas", como por exemplo, a linguagem corporal, em sua dimensão física e simbólica, enquanto instrumento de resistências, trocas e brincadeiras, desenvolvidas e passadas de uns para os outros, num processo informal de ensino/aprendizagem centrado no lúdico.  O Circo Social é, assim, um produto da capacidade de re-existência da cultura das classe populares.
O Se Essa Rua passa a ser procurado por diferentes parceiros para multiplicar a experiência, aprimorando na prática seus conceitos metodológicos, fortalecendo o potencial criativo, a solidariedade e o protagonismo dos jovens "Circuladores de saberes", multiplicadores da magia, da técnica e dos saberes populares do Circo.  Com base nesse trabalho têm surgido novas experiências comunitárias e organizações que trabalham com Circo Social.
A metodologia de Circo Social nos Núcleos de Educação Popular a Partir da Rua - NEPaR tem se consolidado com o aprendizado das atitudes corporais e do movimento de migração dos meninos e meninas, dialogando com as rodas de capoeira, com artistas de rua e do Teatro do Oprimido, instalando fóruns educativos em praças públicas, com o objetivo de (re) pensar o estar nas ruas.
Já nos espaços de convivência comunitária, a prática vem se fundamentando no aprendizado dos brinquedos infantis e do universo cultural das famílias.  Neste caso, a metodologia dialoga com folguedos, cordéis e brincantes nordestinos; com a influência negra, através de músicas, danças, "causos" e contação de histórias, estabelecendo paralelo com a tradição dos griôts africanos.  Identidade, pertencimento, expressão e transformação são, assim, eixos que têm como tônica a ludicidade, a ética e a estética dentro de uma concepção de arte, cultura e cidadania que fundamenta o Circo Social do Se Essa Rua.
O Centro de Desenvolvimento Criativo, em funcionamento no bairro de Laranjeiras desde 1994 é, por excelência, o espaço de encontro, formação e irradiação onde os jovens fortalecem suas relações, aprimoram seus saberes e, a partir da reflexão sobre a própria prática, elaboram propostas de políticas para a infância e juventude no Rio de Janeiro.  Nesse processo, eles desenvolvem competências específicas que lhes permitem tornar seus projetos autônomos e sustentáveis: um espaço de convivência, formação artística e política, um espaço para o desenvolvimento crítico e criativo.
O trabalho direto com crianças, adolescentes e jovens de classes populares durante os últimos 18 anos, colocou para a organização o desafio de pensar o mundo a partir do olhar dessa garotada.  Um desafio que significa, em primeira instância, lançar um olhar crítico sobre a cidade, seus territórios dispostos para a discriminação e a exclusão, sua organização do espaço urbano que reproduz ainda hoje, como há 120 anos, uma estrutura colonial, onde a cor é sinônimo de determinada condição social, de (des)respeito, de (falta de) acesso a direitos e de perspectivas de vida.
Assim, para o Se Essa Rua Fosse Minha, pensar a infância nas ruas, é repensar a nossa vida, repensar cotidianamente a nossa noção de direitos e cidadania e acima de tudo apostar na enorme potência criativa e transformadora dessas crianças e desses jovens.


Faça contato com o SER!
Você pode telefonar, mandar carta ou enviar mensagem através do formulário abaixo.
Se Essa Rua Fosse Minha
Rua Alice, 298 - Laranjeiras 
Rio de Janeiro - RJ - Brasil
CEP: 22241-020
Telefone: (55 21) 3648-0298 


PPSUS: Programa Pesquisa para o SUS:gestão compartilhada em saúde


PESQUISA E SAÚDE PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA


 Modalidade de fomento com característica de gestão compartilhada, o PPSUS promove a integração de instâncias estaduais de saúde e de ciência e tecnologia, ampliando o desenvolvimento científico e tecnológico em saúde. Os recursos do programa são repassados às fundações de amparo à pesquisa (FAPs) e instâncias estaduais de fomento à pesquisa que, em parceria com as respectivas secretarias estaduais de saúde (SES), publicam editais.

Para seleção de projetos relevantes para o Sistema Único de Saúde, são publicados editais em consonância com as Oficinas de Prioridades realizadas nos estados. Essas oficinas, que buscam atender a demandas em saude e fomentar pesquisas em sintonia com a necessidade da população em cada região, utilizam instrumentos como a Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde e a Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde.

Iniciativa do Ministério da Saúde, por intermédio do Departamento de Ciência e Tecnologia, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, o PPSUS representa o fomento descentralizado à pesquisa. Como resultado, desde 2004, o programa vem contribuindo para o aperfeiçoamento de práticas de atenção à saúde e de gestão do SUS.

Saiba mais  clicando

Selecione o edital desejado para mais informações:




segunda-feira, 25 de junho de 2012

Belo Monte, Anúncio de uma Guerra - filme completo






Documentário independente filmado ao longo de 3 expedições à região do rio Xingu, Altamira e arredores, São Paulo e Brasília. Apresenta imagens e fatos reveladores sobre a maior e mais polêmica obra em andamento no Brasil.

A edição e finalização foram financiados por mais de 3.429 pessoas no site Catarse. Para saber mais sobre a campanha de financiamento coletivo acesse http://catarse.me/pt/projects/459-belo-monte-anuncio-de-uma-guerra 

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Túlio Franco fala sobre a Liberdade no Trabalho em Saúde

O professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Túlio Franco, fala sobre a liberdade no Trabalho em Saúde durante o Encontro Regional Sudeste, que aconteceu entre os dias 25 e 27/5, no Rio de Janeiro.

Educação Permanente - Luiz Cecílio


Luiz Cecílio fala sobre Educação Permanente em 10/09/2011.
O professor Emerson Merhy fala sobre os desafios das práticas de cuidado em saúde, explica o que são as práticas mini-facistas produzidas pela sociedade e fala um pouco sobre sua relação com a Rede Unida.

Emerson Merhy fala sobre os Sinais que vem da Rua - Oficinas realizadas no Congresso da Rede Unida 2012

Os sinais que vem da Rua

Vozes Globais - Emerson Merhy - Carta Maior na Rio+20


Depoimentos de participantes da Rio+20 e Cúpula dos Povos colhidos pela Carta Maior.
Emerson Merhy
professor da UFRJ
Rio de Janeiro, Brasil

www.cartamaior.com.br

Laura Feuerwerker no Seminário sobre Provimento e Fixação de Profissionais


Laura Feuerwerker no Seminário sobre Provimento e Fixação de Profissionais.



BRASIL VIVO – BRASIL MENOR – Fundação Casa Rui Barbosa e Universidade Nômade






Vale a pena ver estas duas mesas realizadas no dia 15/06/2012 na Fundação Casa Rui Barbosa - terraTERRA / Atividade Augestionada na Cúpula dos Povos, disponível no link:


Colóquios
BRASIL VIVO – BRASIL MENOR –
Fundação Casa Rui Barbosa e Universidade Nômade
Rua São Clemente, 134, próximo ao metrô Botafogo, Rio de Janeiro.

15 de junho de 2012

 terraTERRAAtividade Augestionada / Cúpula dos Povos
participam
Rede Universidade Nômade (UN)
Núcleo de Antropologia Simétrica (NAnSi-MN)
Afundação Taba de Oswald de Andrade (#ATOA)
Linha Filosofia e Questão Ambiental (PUC-Rio)
O colóquio é organizado em duas sessões. A cada vez, haverá uma roda inicial com 6 intervenções curtas (de 10 mínutos) para que depois o debate se desenvolva de maneira assemblear.
9:00 Abertura - Giuseppe Cocco, Mauricio Siqueira, Emerson Mehry
9:30 – 13:00 Primeira Roda de Abertura
Alexandre Nodari – #ATOA
Flavia Cera – #ATOA
Marcos Matos – #ATOA
Eduardo Viveiros de Castro – #ATOA, NAnSi-MN
Déborah Danowski – #ATOA, PUC-Rio/Filosofia
Bruno Tarin – Universidade Nômade


14:00 – 17:00 Segunda Roda de Abertura
Peter Pál Pelbart – PUC-SP e Cadernos de Subjetividade
Mauricio Vasconcelos – USP
Bruno Cava – Universidade Nômade e “Quadrado dos Loucos”
Pedro Laureano – Universidade Nômade
Rodrigo Nunes – PUC-RS e Turbulence
Eduardo Baker – Universidade Nômade
Alexandre do Nascimento – Universidade Nômade e FAETEC

Da Servidão Moderna - Jean-François Brient


quinta-feira, 14 de junho de 2012

RESPEITO É BOM E EU GOSTO: Movimento pelo Respeito aos Direitos dos Portadores de Distúrbios Psicossociais, Familiares e Afins


RESPEITO É BOM E EU GOSTO

Movimento pelo Respeito aos Direitos dos Portadores de Distúrbios Psicossociais, Familiares e Afins

Entrevista com Robert Whitaker - Drogas psiquiátricas: Um assalto à Condição Humana


Drogas psiquiátricas: Um assalto à Condição Humana

Entrevista do The Street Spirit com Robert Whitaker
Entrevistado por Terry Messman
Tradução: José C B Peixoto


Bob Whitaker é o autor do livro: Mad in America: Bad Science, Bad Medicine, and the Enduring Mistreatment of the Mentally Ill (Loucura na América: Ciência ruim, Medicina ruim, e os contínuos maus tratos ao doente mental).

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Vamos escovar as palavras com Manoel de Barros?


Já Sei Namorar


Já Sei Namorar
(Marisa Monte/Carlinhos Brown/ Arnaldo Antunes)

Já sei namorar 
Já sei beijar de língua
Agora só me resta sonhar
Já sei onde ir
Já sei onde ficar
Agora só me falta sair

Refrão 
Não tenho paciência p'ra televisão 
Eu não sou audiência para solidão 
Eu sou de ninguém 
Eu sou de todo mundo e 
Todo mundo me quer bem 
Eu sou de ninguém 
Eu sou de todo mundo e 
Todo mundo é meu também

Já sei namorar
Já sei chutar a bola
Agora só fala ganhar
Não tenho juízo
Se você quer apto em jogo
Eu quero ser feliz

Refrão

Não tenho paciência p'ra televisão 
Eu não sou audiência para solidão 
Eu sou de ninguém 
Eu sou de todo mundo e 
Todo mundo me quer bem 
Eu sou de ninguém 
Eu sou de todo mundo e 
Todo mundo é meu também 

Tô te querendo
Como mingúem
To te querendo
Como Deus quiser
To te querendo
Como te quero
To te querendo
Como se quer

terça-feira, 12 de junho de 2012

segunda-feira, 11 de junho de 2012

"Antropofagia Zumbi" por Suely Rolnik - Parte 4


Conferência de Suely Rolnik durante o ENCONTRO INTERNACIONAL DE ANTROPOFAGIA.

"Antropofagia Zumbi" por Suely Rolnik - Parte 3

Conferência de Suely Rolnik durante o ENCONTRO INTERNACIONAL DE ANTROPOFAGIA.

"Antropofagia Zumbi" por Suely Rolnik - Parte 2


Conferência de Suely Rolnik durante o ENCONTRO INTERNACIONAL DE ANTROPOFAGIA.

"Antropofagia Zumbi" por Suely Rolnik - Parte 1

Conferência de Suely Rolnik durante o ENCONTRO INTERNACIONAL DE ANTROPOFAGIA.
Sesc Pompéia, São Paulo, dezembro de 2005. EIA!
Direção Zé Celso Martinez Correa / Curadoria e Direção Artística Beatriz Azevedo.

Entrevista com Rossana Baduy

Vale a pena ver esta entrevista com Rossana Baduy sobre a inseparabilidade entre a produção e gestão do cuidado e a caixa de ferramenta do gestor.

Titãs - Palavras - Acústico MTV

Palavras não são más
Palavras não são quentes
Palavras são iguais
Sendo diferentes
Palavras não são frias
Palavras não são boas
Os números pra os dias
E os nomes pra as pessoas
Palavra eu preciso
Preciso com urgência
Palavras que se usem
em caso de emergência
Dizer o que se sente
Cumprir uma sentença
Palavras que se diz
Se diz e não se pensa
Palavras não têm cor
Palavras não têm culpa
Palavras de amor
Pra pedir desculpas
Palavras doentias
Páginas rasgadas
Palavras não se curam
Certas ou erradas
Palavras são sombras
As sombras viram jogos
Palavras pra brincar
Brinquedos quebram logo
Palavras pra esquecer
Versos que repito
Palavras pra dizer
De novo o que foi dito
Todas as folhas em branco
Todos os livros fechados
Tudo com todas as letras
Nada de novo debaixo do sol

O Futuro da Medicina

A revista britânica “The Economist” da semana passada trouxe interessante reportagem sobre o futuro da medicina. Vale a pena conferir no Blog Saúde Brasil.
Como será este novo arranjo? Como pensar em organizar uma rede de serviços de saúde sem ser médico-centrado?